O câncer de pele é um tumor formado por células da pele que se multiplicam de maneira desordenada dando origem a um novo tecido (neoplasia). Entre as causas que predispõem ao início desta transformação celular, aparece como principal agente a exposição prolongada e repetida à radiação ultravioleta do Sol.
Embora o câncer de pele seja o tipo mais frequente de câncer, correspondendo em torno de 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, quando detectado precocemente apresenta altos índices de cura.
O câncer de pele atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos, de pele clara, que queimam com facilidade e nunca se bronzeiam. Cerca de 90% das lesões se localizam em áreas que ficam expostas ao Sol. A proteção solar é, portanto, a maior forma de prevenção da doença.
São três os tipos mais comuns de câncer de pele: Carcionoma Basocelular, o mais frequente e com menor potencial de malignidade. Seu crescimento é lento e muito raramente se dissemina à distância. O Carcionoma Espinocelular, que tem crescimento rápido e as lesões maiores podem enviar metástases para outros órgãos. É bem menos frequente que o basocelular. É comum acometer áreas de mucosa aparente, como boca ou lábios, cicatrizes de queimaduras antigas ou áreas que sofreram radiação (raios X). Pode ocorrer também a partir de ceratoses actínicas, que são lesões pré-cancerígenas decorrentes da exposição prolongada e repetida ao Sol. E o Melanoma, que é o câncer de pele mais perigoso. Frequentemente envia metástases, sendo de extrema importância o diagnóstico precoce para sua cura. Pode surgir a partir da pele sadia ou de nevos (sinais) escuros. Apesar de ser mais frequente em éreas expostas ao Sol, o melanoma também pode ocorrer em áreas não expostas.
Examinar a própria pele com frequência é uma ferramenta importante para se detectar precocemente o câncer de pele. Qualquer alteração em sinais antigos, como: mudança de cor, aumento de tamanho, sangramento, inflamação, ou surgimento de áreas pigmentadas ao redor do sinal, justifica uma consulta ao dermatologista.
Faça o auto-exame da pele regularmente!
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Como saber se meu sinal é câncer?
Posted on September 20, 2010 by Antelo & Sa Earp Dermatologia
Existe uma regra chamada “A Regra do ABCDE” que nos ajuda a acompanhar e identificar sinais ou pintas que são potencialmente perigosos.
Assimetria
Se você imaginar uma cruz em cima do sinal, dividindo-o em quatro, ele deve ser igual nos quatro lados. Sinais benignos geralmente são simétricos quanto à forma e à cor. Sinais assimétricos devem ser avaliados pelo dermatologista.
Bordos
Sinais benignos têm tipicamente bordos regulares e bem definidos. Sinais com bordos mal definidos ou irregulares devem ser avaliados pelo dermatologista.
Cor
Sinais benignos têm em geral cor única e uniforme.
Sinais malignos podem ter várias cores ou tons: castanho claro a escuro, preto, branco, vermelho, azul.
Diâmetro
Sinais benignos não costumam ultrapassar 0,6cm.
Evolução
Se o sinal está crescendo, ficando alto, sangrando ou mudando de cor deve ser avaliado pelo dermatologista.
Todas as pessoas que possuem sinais e aquelas que tem história pessoal ou familiar de câncer de pele devem fazer um auto-exame da pele mensalmente no espelho.
Procure um dermatologista caso identifique um sinal com características malignas ou um sinal que esteja modificando sua aparência.
ATENÇÃO:
Essas orientações não substituem o exame clínico por um dermatologista experiente.
Examinar a pele do corpo com regularidade é importante para se detectar precocemente o câncer de pele.
O auto-exame da pele é um método simples e pode ser feito em seis passos:
Como fazer?
· Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e os lados direito e esquerdo;
· Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas;
· Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas, além da região genital;
· Sentado, examine atentamente a planta e o dorso dos pés, assim como entre os dedos;
· Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e as orelhas;
· Finalmente, ainda com o auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas.
O que procurar?
· Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
· Feridas que não cicatrizam;
· Feridas com aspecto de verruga ou casca;
· Nódulos brilhantes ou perolados;
· Cicatrizes sem história de trauma.
Existe um método, utilizado pelos dermatologistas, para identificar os sinais perigosos - chamado Regra do ABCD. Consiste na avaliação da lesão suspeita quanto as seguintes características:
A - Assimetria: simétrica (sugestivo de benignidade), assimétrica (sugestivo de malignidade);
B - Borda: borda regular (sugestivo de benignidade), borda irregular (sugestivo de malignidade);
C - Cor: tom único (sugestivo de benignidade), dois tons ou mais (sugestivo de malignidade);
D - Dimensões: menor que 6mm (sugestivo de benignidade), maior de 6mm (sugestivo de malignidade).
Em caso de lesão suspeita procure o seu dermatologista. O diagnóstico precoce é fundamental para a cura do câncer de pele.
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